Algumas publicações especializadas no assunto quando se referem ao tema em estudo usam sem distinção, as palavras “Inteligência” ou “Informação” para expressar o mesmo tipo de atividade. Atualmente quando citado, o termo “Inteligência”, que passou a ser oficialmente adotado por organismos governamentais, vem merecendo, também, a preferência de profissionais que atuam em setores privados e da mídia, quando esta, por algum motivo, aborda tal matéria.

Especulando sobre as razões que tornaram o vocábulo “Inteligência” como o de maior aceitação, admitiu-se que antigos profissionais que atuavam nessa área, convictos de que a produção de conhecimentos se materializava através de um processo racional e lógico, portanto de base intelectual, tenham passado a adotá-lo em palestras e trabalhos que redigiam.

Certamente também contribuiu para valorizar essa tendência, a tradução livre da palavra inglesa “Intelligence” trazida por profissionais brasileiros que realizaram estudos no exterior onde o termo “Inteligência”, há muito, simboliza uma atividade de caráter secreto desenvolvida por agências governamentais dedicadas às operações de busca de dados de seu interesse e de proteção de seus conhecimentos sigilosos. O fato é que, sem exceção, qualquer trabalho que verse sobre tal matéria não deixa dúvida de que o exercício da Atividade de Inteligência está configurado na “produção de conhecimentos de interesse para a condução de um processo decisório e para a formalização de medidas planejadas de proteção do conhecimento produzido”.

Desenvolvida por profissionais de comprovada qualificação essa atividade é caracterizada pela natureza sigilosa de suas tarefas e pela imensa responsabilidade que lhe é intrínseca.

Autor: Sócio Diretor da Empresa Castello Branco Investigações
Fonte: A Atividade de Inteligência nas Empresas / Competitividade e Proteção
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